sexta-feira, 17 de abril de 2009

Os caminhos para o mesmo fim

Maneiras de viver distintas
Nesse caos da existência
Ao que atribuo sentido ainda
Com limitados talento e vivência

Os traços fortes da morena
E a serenidade do seu sorriso
O que tento decifrar à pena
É a mistura de um querer prolixo

Por tantas vezes, com ou sem razão
Se pode querer em doses cavalares
Amar, sofrer e pedir perdão.
Aquecer o frio de palavras e olhares

O que chora, o que faz chorar ou sai ileso
São todos faces da mesma moeda
Desde os que pisam sem sentir o peso,
Os que,pisados, se mantém à sela
Até os que praticam o desapego

Somos todos limitados em nossa retórica
O homem apaixonado é uma anedota
Isso, de fato, é uma verdade histórica
Há muitas formas de ser idiota.

Leonardo Monteiro Ferreira

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