sexta-feira, 10 de abril de 2009

Água, vinho e cerveja

Ao que julgo, pois não entendo
Quando sorri do que não vejo glória
Me pergunto o que está fazendo
Não enxergo sua vitória

Assim como me sinto frio
Não me comove quando lamenta
De sua vida de cão vadio
E da má sorte que sempre ostenta

Noite após noite vai aonde quer
E eu me esqueço de ser seu amigo
Não perde o sono por uma mulher
Por vezes o invejo, em outras duvido.

É o amigo que me afronta
Quando desdenha da minha verdade
Sempre o ataco com arrogância
E me responde com vaidade

Te guardo comigo, apesar de negar
Estamos juntos onde quer que seja
Já que água e vinho não se pode misturar
Brindemos à vida irmão, com cerveja!

Leonardo Monteiro Ferreira