A culpa é minha quando planejo
Pois o timão escapa ao meu manejo
Me perco em meus planos
Revelo todos os meus segredos
Então fujo para o meu degredo
Pelos crimes profanos
Desta vez eu minto
Não pelo que sinto
Mas abandono o navio num banco de areia
Este ponto irá sem nó
Navegará só
Arrumo outro barco, sigo o canto da sereia
Quem vive de piratear
Quase nunca encontra o que pilhar
Mas, afinal, aceito meu destino
Minha nau esta vaga para a tripulação
E esta metáfora que canta meu coração
Se esbraveja num melancólico hino
Ô marinheiro, marinheiro!
... marinheiro só.
Pedro Guimarães Pimentel
O mundo tá mudado
Há 10 anos