sexta-feira, 29 de maio de 2009

Revolução

Quando o meu peito se escondia
De uma dor, de uma paixão
A cada passo, a cada dia
É que se fazia
A anarquia no meu coração

Pobre de mim, eu nem sabia
Que fantasia, é viver num mundo cão
Hoje ando à revelia
Da tirania
Que decretou a solidão

Esse estranho sentimento
Que rebelou meu coração
É um doce acalento
De liberdade
Que diz mais sim do que não

Revoltado pensamento
Hoje não vive de ilusão
Gasto todo orçamento
Da felicidade
E vivo intenso essa emoção

Pedro Guimarães Pimentel

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