quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Domingo

Eu não te entendo quando tento.
Eu não te amo porque quero.
Eu só te sinto como o vento.
A brisa do mar que sempre espero.

E nesses dias tão cinzentos,
Em que estou só e o tempo pára.
Tudo é tão vago e tão extenso.
Verdade simples, coisa rara.

Não estou triste, só cansado.
Você não é tudo, agora eu sei
Não tenha pena nem cuidado
Eu não menti, eu não fugi, eu não roubei.

Te vejo mais, mas não enxergo
O que havia antigamente
Com olhos novos, não tão cegos,
Agora sei olhar pra frente.

Leonardo Monteiro Ferreira

2 comentários: